"CHIQUE É CRER EM DEUS"

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas, Amor e Fé nos  tornam humanos!

Coisas que todos os catequistas novatos deveriam saber

Catequese é algo fundamental para a Igreja e não se pode improvisar. Por isso, aqui vão algumas coisas básicas que você não pode esquecer.

O catecismo responde.

Respostas sobre dúvidas sonbre o Sacramento do Batismo

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Especial sobre Quaresma

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Qual o sentido da Quarta-feira de Cinzas?

A Quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma

A Quarta-feira de Cinzas foi instituída há muito tempo na Igreja; marca o início da Quaresma, tempo de penitência e oração mais intensa. Para os antigos judeus se sentar sobre as cinzas já significava arrependimento dos pecados e volta para Deus. As Cinzas bentas e colocadas sobre as nossas cabeças nos fazem lembrar que vamos morrer; que somos pó e que ao pó da terra voltaremos (cf. Gn 3, 19) para que nosso corpo seja refeito por Deus de maneira gloriosa para não mais perecer.



Foto: Wesley Almeida/ cancaonova.com

Qual é o sentido?

A intenção deste sacramental é levar-nos ao arrependimento dos pecados, marcando o início da Quaresma; e fazer-nos lembrar que não podemos nos apegar a esta vida achando que a felicidade plena possa ser construída aqui. É uma ilusão perigosa. A morada definitiva é o céu.
A maioria das pessoas, mesmo os cristãos, passa a vida lutando para “construir o céu na terra”. É um grande engano. Jamais construíremos o céu na terra; jamais a felicidade será perfeita no vale em que o pecado transformou num vale de lágrimas. Devemos, sim, lutar para deixar a vida na terra cada vez melhor, mas sem a ilusão de que ficaremos sempre aqui.
Deus dispôs tudo de modo que nada fosse sem fim aqui nesta vida. Qual seria o desígnio do Senhor nisso? A cada dia de nossa vida temos de renovar uma série de procedimentos: dormir, tomar banho, alimentar-nos, etc… Tudo é precário, nada é duradouro, tudo deve ser repetido todos os dias. A própria manutenção da vida depende do bater interminável do coração e do respirar contínuo dos pulmões. Todo o organismo repete, sem cessar, suas operações para a vida se manter. Tudo é transitório… nada eterno. Toda criança se tornará um dia adulta e, depois, idosa. Toda flor que se abre logo estará murcha; todo dia que nasce logo se esvai… e assim tudo passa, tudo é transitório.

Por que será? Qual a razão de nada ser duradouro?

Com­pra-se uma camisa nova e, logo, já está surrada; compra-se um carro novo e, logo, ele estará bastante rodado e vencido por novos modelos, e assim por diante.
A razão inexorável dessa precariedade das coisas também está nos planos de Deus. A marca da vida é a renovação. Tudo nasce, cresce, vive, amadurece e morre. A razão profunda dessa realidade tão transitória é a lição cotidiana que o Senhor nos quer dar de que esta vida é apenas uma passagem, um aperfeiçoamento, em busca de uma vida duradoura, eterna, perene.
Em cada flor que murcha e em cada homem que falece, sinto Deus nos dizer: “Não se prendam a esta vida transitória. Preparem-se para aquela que é eterna, quando tudo será duradouro, e nada precisará ser renovado dia a dia.”

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Coisas que todo catequista novato deveria saber

Para você que está começando agora e tem medo de errar ( o que é inevitável!) resumo algumas das coisas básicas que um catequista precisa saber para não errar muito e nem brincar de “professor de religião” como muitos pensam e fazem. Catequese é algo fundamental para a Igreja e não se pode improvisar. Por isso, aqui vão algumas coisas básicas que você não pode esquecer.


  • CATEQUESE É ASSUNTO DE FÉ E NÃO DE MÉTODO SOMENTE


Ser catequista não é ser um “professor de religião” como muitos acreditam e brincam de ser. Ser catequista é mais do que fazer um encontro animado e participativo (fundamental). Ser catequista não está relacionado nem a uma formação pedagógica adequada (seria bom!). Ser catequista é, sobretudo, PARTILHAR A FÉ que se tem e as experiências de vida de comunidade. Sem isso, o catequizando só sairá com mais informação (ou não), o que não é nem de longe suficiente. Dar catequese não é repetir o Catecismo da Igreja, mas motivar as pessoas a entender e viver a doutrina de Jesus Cristo, que é ensinada pela Igreja Católica. Então, saber o que dizer é apenas MEIO PASSO: motivar e mostrar a partir da própria experiência de vivência de fé como se faz é o mais necessário. Ou então, ficaremos em uma catequese apenas doutrinal, que não muda a vida e não converte ninguém... É isso que você quer? Sem dúvida, a Igreja quer um cristão que saiba e viva a sua fé.

  • ENVOLVER A COMUNIDADE E A FAMÍLIA NA CATEQUESE É FUNDAMENTAL E BÁSICO



Muitas vezes, digo – exagerando – de que, se a família for catequizada, as crianças nem precisam ir pra catequese. Como a escola substitui a família na educação de hoje, os pais “jogam” as crianças na catequese acreditando que elas irão aprender a viver a fé. Errado! Os catequistas não substituem (e nem devem!) o papel da família na vivência de fé. Por isso, paralelamente com a catequese que se faz com as crianças, é preciso fazer um trabalho com as famílias. Eu optei na minha pastoral de só receber as crianças depois que as famílias (pais e mães) fizessem uns 3 a 4 meses de catequese semanal e depois de que as crianças já soubessem as orações básicas, ensinados pelos pais. Hoje tenho menos crianças na catequese (50% menos), mas tenho o dobro de resultados. E tenho feito uma evangelização das famílias muito maior. As famílias que começam esse caminho e se dispõem a ensinar os filhos a rezar com as orientações que damos, sentam mais e convivem melhor em família. Trabalhando a família e a sua dinâmica tudo se modifica em casa e na Igreja.

  • LIDAR COM CRIANÇAS EXIGE CARINHO, MAS VOCÊ NÃO DEVE SER PAI OU MÃE DELES



A grande tentação de muitos catequistas é confundir carinho e acolhida com fazer o papel de pai ou mãe do catequizando. O catequista tem é que repartir a fé e a vivência que tem. Como todo o carinho, com acolhida dos diferentes e com a possibilidade de entusiasmar as crianças e os adolescentes/jovens com um relacionamento vivo e positivo com o Cristo e a sua Igreja. Aqui não cabe uma fé ingênua e nem uma pregação de doutrina, somente. Compartilhar, repetir e exigir fazem parte de ser catequista. Uma atitude maternal pode funcionar um pouco nos primeiros encontros, mas deve ir diminuindo para tratar as pessoas segundo suas necessidades e capacidades de compreensão. Hoje, mais do que nunca as crianças e os jovens repelem uma atitude maternal exagerada, pois soa falsa. Por isso, não tente ser pai ou mãe deles, mas seja carinhoso e exigente, partilhando o amor a Deus e a fé que você tem. Seja pessoal: conte histórias acontecidas com você e ouça deles situações que tenham a ver com o encontro. Deixe-os falarem e comente valorizando as experiências de suas vidas. Questione, brinque e compare tudo com o projeto de Cristo nos evangelhos, segundo a visão da Igreja.

  • ORAR EXIGE CONSTÂNCIA E DISPOSIÇÃO



Não se restrinja a mostrar aos seus catequizandos apenas as orações básicas (Pai Nosso, Ave Maria, Credo Apostólico, etc.) Mostre como se deve rezar em silêncio, como fazer uma Leitura Orante da Bíblia, como rezar usando músicas, oração de cura interior, oração espontânea, etc. Orar é dar espaço pra Deus e ser questionado por ele. De forma comunitária ou de forma pessoal. Mas a oração não é negociável: orar é preciso e é substancial para a vida. A vida de um cristão sem oração pessoal e comunitária é como a vida de uma pessoa desnutrida: se permanecer assim por muito tempo, pode até morrer. Motive seus catequizandos para a oração a partir de suas palavras e de sues exemplos. Isso também serve pra você: quem não reza acredita tanto em si mesmo que deixa Deus de lado, porque não precisa dele. Mesmo de forma inconsciente, quem age assim acaba por ser um ateu prático. Pode estar na Igreja, mas não é cristão autêntico, vive uma hipocrisia.


  • A LEITURA DA BÍBLIA NÃO É UM ACESSÓRIO, MAS FAZ PARTE DO CONTEÚDO PRINCIPAL



Muita gente não se importa com a leitura da Bíblia: como se ela atrapalhasse a catequese. Grande engano: a leitura da Bíblia e a sua interpretação é essencial na catequese. Catecismo da Igreja e leitura da Bíblia não se contrapõem, mas se complementam. Ler, compreender o significado e interpretar para hoje é absolutamente necessário. Sem isso, a catequese será apenas uma aula de doutrina, o que é muito pouco para as pessoas de hoje. Se apenas a doutrina bastava para a catequese de seus avós, hoje o mundo mudou e muito. Uma catequese muito básica valia naquela época porque a sociedade colocava reforço na catequese: a escola ajudava a ir na Igreja, a cobrança das pessoas era que se vivesse de forma religiosa, etc. Hoje não: para muitos ser coerente com a própria fé é quase um desafio na sociedade de hoje: fala-se muito de religião, mas não se vive a própria fé com coerência.


  • A LITURGIA É PARTE DA CATEQUESE E DEVE SE ADAPTAR À COMPREENSÃO E À NECESSIDADE DA CRIANÇA



Liturgia e catequese, um casamento necessário. Não se pode desprezar a participação litúrgica de um catequizando. É necessário que ele (e a sua família) frequente a liturgia da comunidade. Mas o inverso também é necessário: a comunidade também precisa proporcionar um momento litúrgico adaptado para a idade e a compreensão litúrgica dos catequizandos e de suas famílias. Participação e experiência litúrgica só se conseguem na prática: não existe teoria que funcione bem aqui. É preciso envolver a comunidade cristã (ao menos parte dela) e ir praticando. A prática leva ao gosto e á perfeição. Sem oração e espaço litúrgico adequado não vamos nunca sair do atoleiro a que muitas comunidades estão: sem renovação e sem jovens. É preciso proporcionar espaço, experimentar, inovar e adaptar. Não é o mesmo celebrar pra crianças (ou adolescentes) e para adultos: há de se ter práticas e espaços diferentes. Para quem não sabe, existe até um Diretório Litúrgico para Missas com Crianças feito pela CNBB. Para você que está começando, boa evangelização, mas não se esqueça dessas dicas.


Pe. Dr. Paulo F. Dalla-Déa

O catecismo responde

O SACRAMENTO DO BATISMO




Como é prefigurado o Batismo na Antiga Aliança?

Na Antiga Aliança encontram-se várias prefigurações do Batismo: a água, fonte de vida e de morte; a arca de Noé, que salva por meio da água; a passagem do Mar Vermelho, que liberta Israel da escravidão do Egito; a travessia do Jordão, que introduz Israel na terra prometida, imagem da vida eterna.

O que se espera de um batizando?

Ao batizando é exigida a profissão de fé, expressa pessoalmente no caso do adulto, ou então por parte dos pais e da Igreja no caso da criança. Também o padrinho ou madrinha e toda a comunidade eclesial têm uma parte de responsabilidade na preparação para o Batismo, bem como no desenvolvimento da fé e da graça batismal.

É possível ser salvo sem o Batismo?

Porque Cristo morreu para a salvação de todos, podem ser salvos mesmo sem o Batismo os que morrem por causa da fé (Batismo de sangue), os catecúmenos, e todos os que sob o impulso da graça, sem conhecer Cristo e a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam por cumprir a sua vontade (Batismo de desejo). Quanto às crianças, mortas sem Batismo, a Igreja na sua liturgia confia-as à misericórdia de Deus.


"CHIQUE É CRER EM DEUS"

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura  chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
    Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
    Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações  inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
    É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
    Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
    É lembrar-se do aniversário dos amigos.
    Chique mesmo é não se exceder jamais!
    Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
    Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
    É "desligar o radar", o  telefone?, quando estiver sentado à mesa do  restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
    Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
    Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
    Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, preguiça, fraude, agressão,  intolerância, ateísmo...falsidade.
    Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material  deste mundo. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
    Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
    Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
    Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas, Amor e Fé nos  tornam humanos!

    (Consultora de modas - Glória Kallil)

Jejum indicado pelo Papa Francisco, na Quaresma.


• Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.
• Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.
• Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.
• Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo.
• Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.
• Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.
• Jejum de tensões e encher-se com orações.
• Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.
• Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.
• Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.
• Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outro
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