"CHIQUE É CRER EM DEUS"

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas, Amor e Fé nos  tornam humanos!

Coisas que todos os catequistas novatos deveriam saber

Catequese é algo fundamental para a Igreja e não se pode improvisar. Por isso, aqui vão algumas coisas básicas que você não pode esquecer.

O catecismo responde.

Respostas sobre dúvidas sonbre o Sacramento do Batismo

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Especial sobre Quaresma

Encontre aqui tudo que já publicamos sobre esse tempo.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Lançamento da Coleção Iniciação à Vivência Cristã

A coleção Iniciação à Vivência Cristã é fruto do trabalho do Pe. Leandro Francisco Pagnussat e da catequista Maria Augusta Borges. Ambos  registraram as experiências  vivenciadas na Paróquia de Itapirapuã, na Diocese de Goiás. A obra que é dividida em cinco exemplares foi lançada durante mais um módulo da Escola Bíblico-Catequética do Regional Nordeste 3.

Catequistas da Bahia e de Sergipe puderam acompanhar o lançamento no dia 24 de janeiro, embalados por poesias e pela empolgante contadora de história Fabíola Saraiva, que é catequista no Distrito Federal. A musicalidade da Orquestra Santo Antonio da cidade de Conceição do Coité/Ba também embalou a apresentação da obra.

O Pe. Leandro Pagnussat apresentou-nos um pouco do que esta rica coleção tem a colaborar com o fazer catequético dos catequistas Brasil a fora.
O primeiro exemplar tem os seguintes objetivos:
ü  partilhar a vida e a fé;
ü  crescer em uma espiritualidade orante e encarnada, ou seja, trazer a vida com seus apelos para a oração;
ü   conhecer melhor a Bíblia como o primeiro manual da evangelização e da catequese;
ü  expor os desafios e as dificuldades pessoais que esta missão está despertando.
ü  Estimular cada pessoa da equipe a ser agente da construção de uma verdadeira comunidade fraterna e evangelizadora.
 

 No segundo volume o objetivo é retomar o amor com o qual os apóstolos levaram ao mundo o primeiro anúncio da pessoa de Jesus, crucificado e ressuscitado, pela missão de reconduzir os filhos dispersos ao coração do Pai. Seguir, passo a passo, nas pegadas do Salvador, o plano da salvação.

  
O terceiro volume quer deixar transparecer o zelo, cada vez mais exigente, com o cuidado pastoral pelos catecúmenos, por meio de uma formação que contemple as pessoas por inteiro. É Deus quem trouxe, em nossa comunidade, pessoas com todas as suas necessidades humanas e espirituais, em busca de um sentido mais profundo para a sua existência, por meio da vida cristã.



Contempla-se no quarto volume a vivência do terceiro tempo – iluminação e purificação. Este é o mais curto de todos, acontecendo nos limites do tempo litúrgico da Quaresma.  Durante este tempo, tão limitado cronologicamente, multiplicamos os minutos, pois é muito intenso o programa a ser cumprido em favor dos eleitos: celebração de eleição ou inscrição do nome.


 No quinto volume propomos como objetivo a vivência e a transmissão dos conhecimentos mais completos e profundos acerca dos mistérios celebrados nos Sacramentos de Iniciação. O livro está desenvolvido para levar esta comunidade iniciante a cultivar uma maior intimidade pela Palavra de Deus, o mistério celebrado e a vivência fraterna em comunidade.




A Obra também foi lançada na Arquidiocese de Salvador, na livraria Vozes no dia 27. Os que desejarem conhecer melhor esta vivência podem adquiri-la numa livraria católica em sua cidade ou pelo site da editora Vozes. Além disso, aqueles que quiserem mais informações também podem contactar o Pe. Leandro através do e-mail:   leandropagnusat@hotmail.com . 




domingo, 26 de janeiro de 2014

EBC: Eis a ciranda do segundo módulo da quarta turma!

Como se fora brincadeira de roda, memória
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
O suor da vida no calor de irmãos, magia...

Eis que surgem catequistas das diversas (arqui)dioceses desse nosso Regional Nordeste 3 para compor mais uma vez uma ciranda que iniciou no dia 19 e terminou dia 25 de fevereiro. A sede é a mesma: continuar a formação proporcionada pela Escola Bíblico-Catequética, agora com a quarta turma no segundo módulo. Seguimos juntos nessa grande roda  repleta de HISTÓRIA,  com uma BELEZA incomum,  uma MAGIA que encanta porque vem do Criador, uma MACIA e delicada arte de partilhar e  cheios de MEMÓRIA daquilo que aprendemos no primeiro módulo. Partimos rumo ao desvelar do MISTÉRIO que é anunciar e vivenciar e o Cristo em nosso meio.

É ímpar a oportunidade dialógica de aprender. E neste módulo a nossa ciranda de aprendizagem foi composta por outros integrantes. Alguns alunos novos nos ajudaram a compor a melodia e os nossos assessores nos ajudaram a construir outras estrofes no nosso saber. Pe. Marcos Alcântara (Ilhéus/Ba), ampliou ainda mais o nosso repertório, convidando-nos a conhecer mais a Palavra de Deus: Livros Históricos, Proféticos e Sapienciais. Quantas descobertas surgiram e ao mesmo tempo em que éramos saciados, uma nova sede se apresentava diante da necessidade de conhecer mais para melhor servir.
                                                                                                        
É preciso também conhecer a nossa história, a história da catequese, que hoje é composta por nós, mas começou há muito tempo com o Catecumenato. É preciso conhecer o ontem para compreender o hoje e traçar o amanhã. Assim a nossa história foi apresentada por Thiago Gordiano (catequista de Conceição do Coité/Ba) e o Seminarista Carlos Henrique (Aracaju/Se).  Foi um momento de esclarecimentos, de descobertas e saberes de uma história cujos responsáveis pela construção somos nós, hoje!

A Iniciação à Vida Cristã foi o tema trazido por Pe. Anderlan Fernandes (Aracaju/Se). Em seu itinerário, o sacerdote falou da importância do tema e de como trabalhar uma catequese vivencial. Os ritos foram fazendo parte da disciplina que foi para a turma uma verdadeira celebração. Aos poucos, a aproximação com o RICA (Ritual de Iniciação de Vida Cristã de Adultos) fez com que todos percebessem o quão rica é a nossa Igreja e o quão importante é fazer o resgate do Catecumenato, resignificando-o. Este momento foi também uma oportunidade de esclarecermos como os sacramentos foram se organizando ao longo da história e como devemos percebê-los atualmente.

E a ciranda continuava viva, nossa cantiga ecoou e trouxe mais alguém para a roda. O Nordeste ficou pequeno, chegamos até Goiás. De lá, a catequista Fabíola abrilhantou nossa escola revelando seu jeito de contar e encantar histórias. Arte e catequese formam uma combinação verdadeiramente encantadora. Também de Goiás, acolhemos o Pe. Leandro Francisco Pagnussat, que veio revelar-nos  o que é uma Catequese Evangelizadora. Sua rica experiência mostra como é possível mudar de rota e fortalecer a catequese em estilo catecumenal.

Sete dias de intenso aprendizado que foi preparado com muito carinho e competência por uma coordenação e por assessores verdadeiramente comprometidos com a evangelização. Uma ciranda viva, colorida, cheia saberes, de sabores e de significados, cheia de desejos e sonhos.  Depois deste segundo módulo percebeu-se o quanto é possível expandir, crescer, diversificar, experenciar.

O caminho nem sempre é o mesmo e nem sempre nos leva aos mesmos lugares, uma mudança de rota muitas vezes se faz necessária. Tem sido assim. Queremos uma catequese viva, existencial, precisamos retomar as bases, resignificar os rumos. Fim de cantiga, é hora de calçarmos as sandálias,  pois a ciranda – por hora  - se desfaz. Voltemos às nossas comunidades nesse chão diversificado do Regional Nordeste 3. E que estes saberes sejam partilhados!

Vai o bicho homem fruto da semente, memória
Renascer da própria força, própria luz e fé, memória
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós, história
Somos a semente, ato, mente e voz, magia...
Redescobrir – Gonzaguinha

Clécia Ribeiro

Catequista e aluna da EBC


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

"Quero ser rico"

Já algum tempo que o texto de Lucas 12,13-21 ressoa no meu coração. Quando há algumas semanas atrás eu o escutei, ele suscitou um forte desejo no meu coração que gostaria de compartilhar com todos vocês.

O texto fala da ambição das riquezas, daqueles que, deixando-se levar pelo desejo de sempre ter mais, não aprendem a partilhar. Em nenhum momento, o rico, que teve uma grande safra, pensou em partilhar algo, ao dar-se conta que os seus celeiros eram insuficientes para conter tudo quanto produzira. Simplesmente procurou construir maiores celeiros para acomodar tudo quanto colhera.

Nesta parábola há uma dura sentença para esse rico avarento: morrerá e deixará tudo para os outros. Jesus continua dizendo que “assim acontece àquele que ajunta tesouros para si mesmo, e não é rico para Deus”.

Esta frase soou-me tão forte aos meus ouvidos e ao meu coração. Pensava comigo mesmo: não quero ter o coração fechado, não quero viver dando voltas ao redor de mim mesmo e ser incapaz de partilhar. Não quero ser ganancioso, procurando sempre estar à frente dos demais. Quero ter olhos, coração e mãos que se abrem. Quero ser rico pra Deus.

A “elite” de Deus é a dos corações bondosos e generosos, os quais entendem que a vida se torna mais bonita quando olhamos “além” e fazemos dom de nós mesmos e do que temos para aqueles que menos do que nós tem ou nada tem.

A dinâmica do amor que vem de Deus é centrífuga e não centrípeta, ou seja, ela nós faz sair do centro de nós mesmos. Isto no-lo revela os santos. A vida da Bem-aventurada Dulce dos Pobres foi assim. Todo o seu existir foi um consumir-se pelos outros, sobretudo os mais necessitados.

Estar vivo em Deus, ser rico pra Ele, é querer abraçar o mundo, acolher a todos. Viver sem fronteiras na alegria de dar e dar-se aos irmãos. Tornamo-nos ricos para Ele quando somos vazios de nós mesmos.
Vivemos na morte, quando fechados em nós mesmos egoisticamente e quando deixamos o “tou nem aí” pautar o nosso viver. Quando gastamos, compramos e nem nos importamos com uma multidão de gente que nem sequer tem o essencial. A responsabilidade social é já algo reclamado pelo evangelho. A questão que se coloca em bioética: o que é tecnicamente possível, é eticamente admissível?, poderíamos parafrasear para o setor da economia e do consumo: o que é economicamente possível é moralmente admissível?

É sempre necessário evangelicamente pensar: o que fazemos pelos outros? Desta resposta dependerá a nossa participação na “elite” de Deus. Ser rico diante d’Ele é seguir a lógica de um viver para os demais, melhor ainda, de ser para os outros. Quero ser rico para Deus!


Pe. Pedro Moraes Brito Júnior